segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO: MAIS UMA FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM CONTRAPOSIÇÃO À COMPREENSÃO UNICAMENTE VISUAL

Os links a seguir permitem maior compreensão acerca da audiodescrição e sua utilização.

O que é e como funciona a audiodescrição - vídeo


Concepção, conceito e movimento pelo uso da audiodescrição no Brasil - entrevista com Paulo Romeu


Ideias exitosas de acessibilidade à cultura: eventos com audiodescrição (São João, Carnaval, etc.) - reportagens



Filmes em audiodescrição


SUGESTÃO DE ATIVIDADE PEDAGÓGICA:

Episódios do "Chaves" em audiodescrição


A série ” Chaves” acompanhou gerações que, em diversos momentos ou fases de suas vidas, divertiram-se bastante com as travessuras dessa turma. A audiodescrição de episódios permite àqueles que têm considerado impedimento visual conhecer um pouco mais dessa turminha e se encantar até mesmo com algumas ações, antes não visualizadas, desses marcantes personagens.

Com essa atividade, as aulas no ensino regular, o atendimento educacional especializado e até um "cineminha" promovido na escola para a exibição da referida série, certamente ficarão mais divertidas e inclusivas, pois com elas podem ser trabalhadas as áreas da memorização, sequência lógica, interação, atividades de linguagem oral e escrita (pós filme), atenção, dentre outras.



 

domingo, 13 de outubro de 2013

JOGOS/ATIVIDADES QUE ESTIMULAM A COGNIÇÃO

À esquerda: bingo da letra inicial      À direita: bingo dos sons iniciais
O jogos expostos acima funcionam com a mesma organização de um bingo tradicional. Os jogadores escolhem sua/s cartela/s e um orador “grita” as “pedras” sorteadas. Neste caso, as pedras são letras ou palavras. O jogador que preencher suas cartelas primeiro, vence a jogada.
No primeiro caso, o bingo de letras, o aluno deverá identificar a inicial de cada palavra para, então, preencher com a letra que foi sorteada. Já no segundo, o aluno deverá identificar o som inicial de cada palavra, reproduzindo-a oralmente.

O trabalho com tais jogos na sala de recursos foram pensados a partir da dificuldade que a maioria dos alunos tinha em relacionar o som à letra correspondente. Portanto, não se buscou trabalhar o conteúdo de alfabetização ou afim, mas a associação, a relação, a correspondência, estimulando, ainda, o conteúdo de linguagem.

Calendário semanal ilustrativo
Produção: Danielle Veras
Especialista em Educação Especial
Pós-graduanda em Atendimento Educacional Especializado
Professora de SEM

O calendário semanal ilustrativo foi confeccionado em sala de recursos como uma estratégia para identificação e ordenamento dos dias da semana, haja vista que os alunos com deficiência intelectual têm, em sua maioria, dificuldade nessas habilidades. As fichas contém figuras que simbolizam as atividades diárias de cada dia. Por exemplo: na segunda-feira há os desenhos de uma janela aberta para o sol (amanhecer do dia); a figura de uma escola, já que é dia de ir à escola; e figuras de brinquedos e jogos que simbolizam a sala de recursos. Esta última não existe, por exemplo, na terça-feira, uma vez que, no caso específico, não seria o dia desse aluno frequentar o espaço da SEM. Já no sábado, não existe a figura da escola, mas de brinquedos ou desenhos que simbolizam passeios.
Enfatiza-se, com esta atividade, a orientação temporal, a sequência lógica, a relação letra/palavra/som e até AVDs.


Trem da bicharada  
 Produção: Danielle Veras
Especialista em Educação Especial
Pós-graduanda em Atendimento Educacional Especializado
Professora de SRM

O trem da bicharada se inicia com uma história de viagem que alguns bichos decidem fazer em dia de domingo. Porém, algumas restrições são expostas para que se faça a viagem pretendida. Os animais deverão ser agrupados por características semelhantes: tamanho, pele, se é domesticável ou não, quantidade, etc.
Essa atividade nos traz a possibilidade de unir várias habilidades, dentre as quais: oralização (reconto da história), linguagem escrita (reprodução escrita), raciocínio lógico-matemático, agrupamento, semelhança e diferença, tamanho, contagem, dentre outras.


Carta enigmática
Aqui, em um nível mais elevado, os alunos são estimulados a organizar e descobrir  frases, substituindo os símbolos. Associada a isto está a escrita. As habilidades trabalhadas nessa atividade são: concentração, raciocínio lógico (parte e todo, complemento, sequência), escrita e leitura.



Esquema do rosto
Sob o estilo de um quebra-cabeça, esta atividade que faz parte do esquema corporal permite que ao alunos sejam estimulados a reproduzir emoções através da face e identificar a ordem dos órgãos dos sentidos da face.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

SITES INTERESSANTES SOBRE CAA



CAA - COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA


CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa

Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (BLISS, PCS e outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos.
É importante considerar, nas pranchas de comunicação, elementos verbais e não-verbais que já fazem parte do contexto do aluno para o qual ela será destinada. Outro fator imprescindível diz respeito à participação dos atores presentes na rotina do aluno quanto à elaboração da prancha a fim de que esta seja significativa e útil para todos. Dessa forma, faz-se necessário que todos entendam sua necessidade e forma de utilização.

Exemplo de prancha de comunicação:





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE AEE E ENSINO REGULAR

      O papel do professor do atendimento educacional especializado - AEE diferencia-se do papel do professor que atua no ensino regular à medida que as necessidades apresentadas pelos alunos com deficiência são acompanhadas ou percebidas por esse profissional de forma individualizada. Isto pode ser observado na metodologia aplicada no AEE e no plano individualizado de atendimento.
O professor do AEE, então, opera no complemento ou suplemento ao ensino regular, dando apoio ao aluno no que se refere à diminuição e até superação das dificuldades cognitivas, motoras e sociais que impedem o seu desenvolvimento na aquisição dos conteúdos curriculares.
Para tanto, é imprescindível uma avaliação diagnóstica precisa, a exemplo do estudo de caso, o qual envolve vários aspectos que vão desde os já citados cognitivo, motor e social; até o âmbito familiar, o contexto social e o acompanhamento clínico, caso haja.
É a partir do estudo de caso que se fundamenta a elaboração do plano de atendimento a ser desenvolvido com o aluno em um determinado período. Tal plano deve buscar atendê-lo na sua especificidade e, é claro, associado ao ensino regular; ao acompanhamento de outros profissionais, se necessário; e aos serviços da própria comunidade na qual o aluno está inserido. 
Todavia, os serviços socioassistenciais, os sistemas educacionais, enfim, a sociedade ainda não dispõe ou não está preparada para essas interligações das quais precisam os alunos com necessidades educacionais especiais, embora a legislação própria já as preveja. 
O isolamento das diversas áreas profissionais não faz mais sentido. O aluno é um ser completo. Então por que tratá-lo de forma fragmentada ou apenas deixá-lo sob os cuidados unicamente da escola? Um atendimento digno e eficaz para o aluno em questão só será possível mediante uma alternativa metodológica concreta que envolva as áreas pedagógica, clínico-terapêutica e social, dentre outras que se fizerem necessárias.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A ARTICULAÇÃO ENTRE SERVIÇO ESPECIALIZADO E CLASSE COMUM: A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR FRENTE A UM MODELO INCLUSIVO

http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2010/Educacao_Especial/Trabalho/08_40_02_A_ARTICULACAO_ENTRE_SERVICO_ESPECIALIZADO_E_CLASSE_COMUM_A_ORGANIZACAO_CURRICULAR_FRENTE_A_UM_MODELO_INCLUSIVO.PDF.

AEE X CURRÍCULO


AEE X CURRÍCULO

O entendimento a respeito da inclusão e do AEE, no Brasil, perpassa, obviamente, pelo estudo e compreensão também da história da educação e, mais precisamente, da educação especial em nosso país.
A pesquisa “A articulação entre serviço especializado e classe comum: a organização curricular frente a um modelo inclusivo” investiga o contexto atual das salas de recursos no município de Florianópolis, faz um resgate das discussões internacionais e nacionais a respeito da inclusão e educação especial, enveredando pela legislação correspondente e associando-a às práticas pedagógicas evidenciadas na pesquisa com a finalidade de identificá-las e explicá-las.
Nesse ínterim, o texto enfatiza, ainda, a relação ensino regular e AEE, bem como a organização curricular, além de estimular reflexão sobre a importância e a eficácia das salas de recurso. Diante disso, o texto referendado é uma excelente fundamentação para o nosso fazer pedagógico. Vale à pena ler.  http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2010/Educacao_Especial/Trabalho/08_40_02_A_ARTICULACAO_ENTRE_SERVICO_ESPECIALIZADO_E_CLASSE_COMUM_A_ORGANIZACAO_CURRICULAR_FRENTE_A_UM_MODELO_INCLUSIVO.PDF.

DOCUMENTOS LEGAIS QUE NORTEIAM O AEE-ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

OLÁ!

EIS ALGUNS DOCUMENTOS LEGAIS QUE NORTEIAM O AEE:

1 POLÍTICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf

2 RESOLUÇÃO Nº 04 DE 02 DE OUTUBRO DE 2009
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf

3 DECRETO 7611 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm